16 de fev. de 2008

Artigo do Beto Grill

A FORÇA DOS VENTOS

Voltando, sábado, de uma semana de descanso com a família no Camping de Morro dos Conventos, no sul do Estado de Santa Catarina, observei, mais uma vez, os enormes “cata-ventos” que foram instalados no município de Osório com a finalidade de produzir energia eólica. Imediatamente me veio a lembrança dos fins de semanas ventosos que passei em Arambaré, neste verão. Daí, ao pensamento do potencial de ventos existentes na zona costeira da Lagoa dos Patos e, instantaneamente, a imaginação de centenas destas enormes torres girando, constantemente, suas gigantescas hélices e gerando energia e riqueza para a nossa região, foi uma fração de segundo. Tapes, Arambaré, Camaquã, São Lourenço do Sul, têm localidades de muitos ventos, eu conheço. Se são suficientes e/ou adequados para tal tecnologia, não posso afirmar.

É urgente a realização de ações políticas para viabilizar um estudo técnico buscando determinar o verdadeiro potencial eólico da Costa Doce e concluir se o meu sonho não pode se tornar uma feliz realidade.

Para minha surpresa, dois dias após, tomei conhecimento, pela imprensa, que uma empresa espanhola deverá investir 500 milhões de Dólares na fronteira com o Uruguai. O projeto contempla os municípios de Santana do Livramento, Jaguarão e Piratini, com a instalação de três parques eólicos e a geração de cerca de 3 mil empregos. É impossível que aquela região tenha mais ventos do que a nossa, quero crer.

Sugiro que se use a estrutura e a representatividade da Associação de Prefeitos da Região Centro Sul, como veículo de ação política, para estudar a viabilidade de um empreendimento semelhante aqui, na nossa várzea.

CONFERÊNCIA MUNDIAL DAS CIDADES

Desde o dia 13 de fevereiro, estou participando da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que se realiza na PUCRS, em Porto Alegre.

É indispensável para o homem público se atualizar. Conhecer o que existe de mais moderno em termos de Administração Pública e este evento, que conta com 400 conferencistas de todo o mundo, é imperdível para quem pretende assumir compromissos com uma comunidade, um município.

É dever conhecer, estudar, inovar. Não existe espaço para amadorismo. Faz-se necessário a profissionalização, o planejamento e, acima de tudo, a inclusão, a participação.

A Conferência oportuniza uma troca de experiências, reflexões e um amplo debate a respeito das inovações democráticas e das transformações sociais, que permitem a melhora da qualidade de vida das pessoas, baseada no diálogo, na pluralidade, na democracia e na inclusão.
Assim fica a certeza de que cabe a cada município, a cada cidade equacionar os seu problemas locais, se fizer a sua parte, é evidente que o conjunto vai melhorar.

Nas cidades vivem as pessoas. As cidades são das pessoas. Assim, o que é bom para as pessoas, é bom para a cidade!

Um comentário:

Mouroblog disse...

Muito obrigado companheiro por tão grande providência ao falar, quero me manifestar solidário com sua opinião obrigado