Beto Grill defendeu o aumento de recursos para a área da saúde e um trabalho pactuado com a União e os municípios. “Devemos sempre estar atentos aos novos modelos de gestão, porém, sem o investimento adequado, não há como fazer milagre”, afirmou. Destacou também a sua experiência como prefeito dois municípios, São Lourenço do Sul e Cristal, e do governador eleito Tarso Genro na prefeitura de Porto Alegre. “Tarso e eu somamos mais de 15 anos como prefeito. Conhecemos de perto os problemas relacionados à gestão da saúde nos municípios”, disse.
De acordo com o vice-governador eleito, a política de saúde do Estado tem que oferecer uma resolubilidade maior nos pólos regionais, para evitar o deslocamento de pacientes para Porto Alegre. Uma das possibilidades seria o maior envolvimento das universidades nesse processo, por serem geradoras de conhecimento. “Não é aceitável que municípios onde existam faculdades de medicina não tenham um papel mais abrangente no processo. Cidades como Pelotas, Rio Grande, Passo Fundo e Caxias devem se tornar referência em alta complexibilidade, acabando com a dependência da capital que existe hoje”, ressaltou.
Beto destacou ainda o programa de governo para saúde. “Desenvolvemos um programa para saúde que prevê o diálogo direto e constante entre municípios, gestores, trabalhadores e usuários da saúde, promovendo ações em parceria, repasse e contrapartida de recursos e financiamento do sistema. Faremos um estudo aprofundado da realidade do RS, procurando atender as demandas de cada região, apresentando iniciativas nas áreas de atenção domiciliar e hospitalar, promovendo uma melhor organização de todo o sistema”, finalizou.
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