Sem agenda de trabalho para o fim de semana, Tarso Genro decidiu retornar a Porto Alegre no sábado para comandar os trabalhos da transição. O retorno estava previsto para ocorrer apenas na segunda-feira.
O almoço com o delegado Paulo Lacerda, adido da Polícia Federal em Lisboa, que ocorreria sábado, foi realizado quinta. Com isso, o governador eleito teria dois dias livres na capital portuguesa. “Pensamos em voltar porque temos de adiantar uma série de consultas para abrir a semana dialogando com mais profundidade com nossos aliados, sem apressá-los”, afirmou Tarso, que viajará acompanhado do futuro chefe da Casa Civil, Carlos Pestana Neto.
Os dois desembarcam na capital à 1h de domingo e retomam a montagem do novo governo. Na análise do governador, a transição “vai bem”, mas é um processo “mais demorado porque as coisas não são resolvidas de maneira arbitrária. É uma frente política e essa frente tem de respeitar o tempo de cada partido e ao mesmo tempo encaminhar questões
concretizadas, como essa parte do secretariado que já apresentei”.
No último dia de trabalho em Portugal, a missão gaúcha se encontrou com representantes da Tagus Pharma. A indústria farmacêutica tem interesse em investir no RS, atraída pela situação econômica, social e, principalmente, logística – o Porto de Rio Grande e a fronteira com Argentina e Uruguai.
À tarde, Tarso teve reunião com o político português Francisco Louçã e com Manuel Carvalho. Presidente da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, Carvalho deve vir ao Brasil no próximo ano conhecer a Câmara de Negociação Permanente, órgão de negociação com os servidores que será implantado no futuro governo.
O último compromisso foi um encontro com Mário Soares, ex-presidente de Portugal, para conversar sobre democracia e gestão pública, que devem ser ter temas de um seminário no Estado no próximo ano.
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