Tarso, Beto e Paim participam de comemoração do Dia internacional das Mulheres Afro-latinas e caribenhas

Os candidatos da Unidade Popular Pelo Rio Grande estiveram nesta segunda-feira no Mercado Público para celebrar o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. A data foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e órgãos públicos têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas. O objetivo da comemoração de 25 de julho é ampliar e fortalecer às organizações de mulheres negras do estado, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. Dezenas destas mulheres lutadoras participaram do evento no coração de Porto Alegre.


O senador Paulo Paim, candidato a reeleição, homenageou as presentes no encontro citando uma mulher que está no centro das atenções brasileiras: Dilma Rousseff. "O Brasil, pela primeira vez, vai eleger uma mulher para a presidência da República. E Dilma é uma grande guerreira. Uma mulher que no período da ditadura não entregou os companheiros que lutaram pela democracia nem sob tortura".

Em seguida, Tarso Genro entregou à cantora Zilah Machado o prêmio Mulheres Guerreiras. Dona Zilah, atualmente com 81 anos, sempre foi uma mulher de luta que, através da música, ajudou crianças e jovens em centenas de projetos sociais.

"É uma alegria participar desta celebração! As mulheres negras são exemplos de luta. Vocês foram fundamentais na consolidação de políticas públicas que visam acabar com as desigualdades, que ainda são frequentes no país. Hoje, com programas como o ProUni e a adoção do sistema de cotas nas Universidades Federais, nós dobramos o número de alunos negros no Ensino Superior", destacou Tarso.